A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas, como ossos e músculos, sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos, portanto de forma menos invasiva.

No caso da ressonância magnética do abdome superior, estuda-se a porção superior do abdome, com imagens de veias e artérias, além dos órgãos que compõem a região, como rins, pâncreas, fígado e baço.

O exame é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente deita na maca, que desliza para dentro do aparelho circular. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos. O equipamento é seguro, com iluminação e ventilação adequadas.

A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso, deve-se remover objetos metálicos antes do exame.

Outro componente que melhora a qualidade das imagens da ressonância magnética são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

A ressonância magnética do abdome superior detecta diversas patologias que afetam a porção superior do abdome, como tumores, nódulos, cistos e cânceres, a exemplo do câncer de fígado e do câncer de pâncreas.

Com as imagens, é possível descobrir malformações, inflamações, estreitamentos e obstruções. Outras condições que afetam a irrigação sanguínea, bem como a saúde da artéria aorta, também podem ser avaliadas com o exame.

São diversos os especialistas que podem solicitar a RM do abdome superior. Entre eles estão o clínico geral, o hepatologista, o nefrologista e o oncologista, por exemplo.