A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, ou ressonância nuclear magnética, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas, como ossos e músculos, sem necessidade de procedimentos cirúrgicos, sendo, portanto, menos invasiva. No caso da ressonância magnética de coluna cervical, o exame estuda a coluna cervical, que vai da base do crânio até o pescoço, correspondendo às vértebras C1 a C7.

O exame é realizado na máquina de ressonância magnética. O paciente deita em uma maca que desliza para dentro de um aparelho circular, permitindo visualizar diferentes estruturas. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos durante o exame. O equipamento é seguro, com iluminação e ventilação adequadas. A ressonância magnética funciona à base de ímãs poderosos, criando um campo magnético que permite a composição de imagens detalhadas e, por isso, deve-se remover objetos metálicos antes do exame. Outro componente que melhora a qualidade das imagens são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

Este tipo de ressonância é utilizado para detectar problemas nas vértebras dessa região, como hérnia de disco, desgastes e degeneração das articulações, achatamentos nas vértebras, fraturas, deslocamentos e traumas. Esse exame também permite diagnosticar processos inflamatórios e tumores, além de estreitamentos vertebrais e espondilolistese.

Ortopedistas, neurologistas e reumatologistas, entre outros, são alguns dos profissionais que podem solicitar a ressonância magnética de coluna cervical para investigar problemas nessa região.