A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, ou ressonância nuclear magnética, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas.

Por meio da ressonância magnética do crânio com neuronavegação, é possível realizar um mapeamento do cérebro, com melhor localização de lesões e tumores a serem tratados por procedimentos cirúrgicos. O exame, portanto, é uma espécie de mapeamento cerebral, servindo como GPS para intervenções delicadas.

O exame de ressonância magnética do crânio com neuronavegação é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente deita-se na maca, que desliza para dentro de um aparelho circular. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos. O equipamento é extremamente seguro, com iluminação e ventilação adequadas.

A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, criando um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso devem-se remover objetos metálicos. Um componente que melhora a qualidade das imagens da ressonância magnética são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

As imagens obtidas, então, são transformadas em um mapa do cérebro que pode ser utilizado antes de procedimentos cirúrgicos.

A ressonância magnética do crânio com neuronavegação serve como preparo pré-cirúrgico de regiões delicadas do cérebro ao oferecer imagens de alta resolução submilimétricas que podem ser reconstruídas em diferentes planos ortogonais a fim de obter o máximo de informações possíveis.

O exame pode ser recomendado por um neurologista, neurocirurgião ou oncologista, dependendo dos sintomas e das condições do paciente.

As contraindicações para realizar o exame de Ressonância Magnética do Crânio com Fluxo Liquórico incluem a presença de:

• marcapassos;
• implantes cocleares;
• clipes de aneurisma cerebral metálicos;
• próteses metálicas;
• tatuagens recentes com tinta metálica;
• certas condições que podem dificultar a realização do exame, como claustrofobia severa;
• alergia ao contraste.