A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, é um exame que possibilita a visualização de estruturas anatômicas, como ossos e músculos, de forma não invasiva. No caso da ressonância magnética articular de punho, o objetivo é estudar a articulação do punho, onde os ossos rádio e ulna encontram-se com os do carpo.

É o punho que nos permite realizar movimentos diversos, como dirigir, jogar tênis e movimentar um mouse de computador. Ele é composto por duas articulações, além de uma série de tendões e ligamentos. Quando há queixa de dor no punho que não pode ser diagnosticada por outros exames, recomenda-se uma ressonância magnética articular.

Com o exame de ressonância magnética articular, é possível diagnosticar fraturas no punho. Devido aos inúmeros pequenos ossos que o compõem, exames como o Raio-X muitas vezes não permitem o diagnóstico de uma fratura, assim, a ressonância magnética é recomendada. O mesmo vale para entorses ou torções no local.

Além disso, outras condições que podem ser diagnosticadas por meio da ressonância magnética articular de punho incluem a síndrome do túnel do carpo, a síndrome de Quervain, a tendinite, a artrite reumatoide e a doença de Kienbock. Essa última se trata de uma doença em que um dos ossos que compõem o carpo não recebe suprimento de sangue suficiente e começa a degenerar. Isso causa dor constante no punho.

O exame é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente deita na maca, que desliza para dentro do aparelho circular. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos. É importante lembrar que o equipamento é seguro, com iluminação e ventilação adequadas.

A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso, é obrigatório remover objetos metálicos antes do exame.

Outro componente que melhora a qualidade das imagens da ressonância magnética são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

Esse exame é frequentemente solicitado por ortopedistas, reumatologistas, fisiatras, entre outros. A indicação do exame é feita com base na avaliação clínica e nos sintomas apresentados, especialmente em casos de dores persistentes, suspeita de lesões ou dificuldades de movimento no punho.