A Ressonância Magnética (RM) do fígado é um exame de imagem não invasivo que utiliza um campo magnético e ondas de radiofrequência para criar imagens detalhadas do fígado e estruturas adjacentes. Este exame é fundamental para avaliar alterações no fígado, como fibrose, esteatose (acúmulo de gordura) e lesões focais, podendo prescindir de procedimentos como a biópsia.

O exame serve para diagnosticar e monitorar diversas condições hepáticas. Ele permite a visualização detalhada da anatomia do fígado e a detecção de alterações patológicas, ajudando na avaliação da saúde hepática e na formulação de planos de tratamento adequados.

O exame pode ser solicitado em diversas situações, incluindo:

• avaliação de doenças hepáticas crônicas, como hepatite e cirrose;
• investigação de lesões hepáticas, como tumores benignos ou malignos;
• monitoramento da progressão da doença hepática gordurosa;
• exame complementar em casos de anormalidades detectadas em outros exames de imagem.

A RM do fígado pode ajudar a diagnosticar e / ou acompanhar uma variedade de condições:

• hepatite viral;
• doença hepática gordurosa não-alcoólica;
• cirrose;
• tumores hepáticos (benignos e malignos);
• hemocromatose (acúmulo excessivo de ferro);
• doenças autoimunes do fígado.

Os resultados da RM do fígado são interpretados por um médico radiologista, que analisará as imagens em busca de achados anormais. Resultados normais indicam que há baixa probabilidade de doença hepática significativa. Resultados com alguma evidência de anormalidade indicam doença ou condição que pode requerer acompanhamento ou tratamento adicional.

O exame pode ser solicitado por diversos especialistas, sendo os mais comuns:

• hepatologistas (especialistas em doenças do fígado);
• gastroenterologistas;
• oncologistas;
• médicos clínicos gerais.

Esses profissionais utilizam a RM como uma ferramenta para diagnóstico e monitoramento das condições hepáticas dos pacientes.