A ressonância magnética do coração é um exame de imagem feito para pesquisar anormalidades na estrutura e função do órgão. Em geral, tem papel complementar ao ecocardiograma, elevando o poder diagnóstico em situações em que sejam necessárias alterações sutis ou mais dados para ajudar na escolha da melhor conduta.

O exame é feito na máquina de ressonância magnética. Nele, o paciente deita na maca, que desliza para dentro do aparelho circular. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos. O equipamento é seguro, com iluminação e ventilação adequadas.

A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso, é obrigatório remover objetos metálicos antes do exame.

Outro componente que melhora a qualidade das imagens da ressonância magnética são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

As imagens de alta resolução e em movimento tornam viável avaliar a função contrátil do coração (capacidade de bombear o sangue). Além disso, é possível pesquisar por pequenas anormalidades localizadas, que eventualmente podem não ser identificadas por outros tipos de exame.

A ressonância magnética permite, ainda, estudar de forma não invasiva a estrutura do coração, em busca de cicatrizes e diversas outras alterações que podem indicar a presença de doenças cardíacas. Essas condições normalmente estão associadas a sintomas como cansaço, dor no peito, palpitações e desmaios.

Médicos cardiologistas e cirurgiões são os especialistas que mais comumente solicitam esse tipo de exame.