A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos, portanto, de forma não invasiva.

A ressonância magnética de crânio com tractografia, especificamente, combina a ressonância magnética tradicional com a técnica de tractografia. Isso possibilita o mapeamento das conexões e verifica a integridade das fibras nervosas do cérebro. Assim, são obtidas imagens detalhadas do tecido cerebral e de sua substância branca.

O exame é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente se deita em uma maca que desliza para dentro de um aparelho circular. O equipamento é extremamente seguro, com iluminação e ventilação adequadas.

A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso, deve-se remover os objetos metálicos antes do exame. Outro componente que melhora a qualidade das imagens são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

A partir dessa avaliação, é possível visualizar tumores cerebrais, traumatismo crânio-encefálico e doenças degenerativas e desmielinizantes. Além disso, também é possível acompanhar o desenvolvimento de outras doenças neurológicas, como a esclerose múltipla, e auxiliar no planejamento de cirurgias.

O exame pode ser solicitado por profissionais que cuidam da saúde neurológica, como neurologistas e neurocirurgiões.