A ressonância magnética articular de esternoclavicular é o exame da articulação esternoclavicular. A região liga o tronco à clavícula e conta com poucos ossos para se sustentar, dependendo de fortes ligamentos para a sua estabilidade.

Problemas nessa região são raros, mas, quando se desconfia de qualquer patologia, é importante solicitar o exame de ressonância magnética articular de esternoclavicular. O pedido deve conter a solicitação do lado esquerdo ou do direito a ser avaliado.

O exame de ressonância magnética articular de esternoclavicular é realizado em uma máquina, conhecida como magneto. Ela possui  formato de cilindro, com abertura nas duas pontas e  maca no meio. No exame, o paciente deita-se nessa maca, que entra na máquina.

É aplicado contraste intravenoso, com o objetivo de facilitar a visualização das imagens geradas pelo aparelho. O exame não utiliza radiação ionizante, mas qualquer patologia anterior ou qualquer tratamento clínico deve ser informado ao médico radiologista, que faz a avaliação.

O exame de ressonância magnética articular de esternoclavicular é solicitado pelo médico na hipótese de lesão na região dos ombros, traumática ou não. As lesões traumáticas mais comuns são provindas de trauma esportivo ou acidente de carro, que deve ser diagnosticado com agilidade. Já lesões não traumáticas envolvem:

• Subluxação ou luxação espontânea da articulação, que ocorre pelo movimento errado do ombro;
• Osteoartrose da articulação esternoclavicular, em idosos;
• Infecção da articulação esternoclavicular, de aparecimento súbito, podendo estar associada a outra doença;
• Hiperostose esternoclavicular – aparecimento de ossos nas regiões moles da clavícula, das costelas e do esterno;
• Doença de Friedrich, muito rara e pouco conhecida, com a presença de dor e líquido na região.

Ortopedistas e reumatologistas são alguns dos profissionais que normalmente pedem o exame. Mas, dependendo do caso, outros especialistas também podem solicitá-lo.