A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos, portanto, de forma não invasiva.

Neste caso, o exame estuda a região dorsal da coluna, localizada na região média das costas. A coluna dorsal compreende as vértebras T1 a T12.

O exame é realizado na máquina de ressonância magnética. Funciona da seguinte forma: o paciente deita na maca, que desliza para dentro de um aparelho circular. O equipamento é extremamente seguro, com iluminação e ventilação adequadas.

A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso, deve-se remover objetos metálicos antes do exame. Outro componente que melhora a qualidade das imagens da ressonância magnética são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

Em alguns casos, pode ser necessária a aplicação de contraste, substância injetada na veia do paciente que permite melhor visualização de detalhes da coluna dorsal. Esta etapa deve vir antes da entrada do paciente na máquina.

Ela avalia por completo a região, permitindo o diagnóstico de condições como fraturas, hérnia de disco, desgastes, achatamentos e deslocamentos.

Processos inflamatórios, malformações, tumores e discopatias degenerativas também podem ser visualizados por meio do exame. E ainda pode ser feita como preparo pré-cirúrgico para procedimentos de correção da coluna vertebral, com o objetivo de tratar condições como a escoliose.

A ressonância magnética (RM) da coluna dorsal pode ser solicitada por diversos especialistas, dependendo da condição clínica do paciente como reumatologistas, ortopedistas e neurologistas.