A ressonância magnética da mama (bilateral) é um exame de imagem que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das mamas. Assim, é possível auxiliar o médico no diagnóstico de diversas doenças e avaliar a evolução dos tratamentos. Não é necessário utilizar radiação.

Após receber as instruções da equipe, o paciente se deita em uma maca, que se move para dentro da máquina de ressonância magnética. A área da mama é cuidadosamente posicionada para garantir imagens precisas. É necessário permanecer imóvel durante o procedimento.

O equipamento emite um campo magnético e ondas de radiofrequência. Por isso, o paciente ouve sons altos e repetitivos, que são normais. Fones de ouvido ou tampões auriculares podem ser oferecidos para reduzir o desconforto.

O médico pode indicar o uso de contraste para melhorar a visualização das estruturas e/ou anestesia para manter a imobilidade, especialmente quando o paciente é claustrofóbico ou possui dores intensas. Muitas vezes, a recomendação também serve para crianças pequenas e pessoas com deficiência.

A máquina é bastante segura e possui iluminação e ventilação adequada. Com uma preparação bem orientada e conhecimento do que esperar, os pacientes podem realizar o exame com mais tranquilidade.

Importante agendar o exame entre o 7º e o 14º dia do ciclo menstrual (o 1º dia do ciclo é o da chegada da menstruação), para uma melhor acurácia diagnóstica.

A ressonância magnética da mama (bilateral) pode ter diversas indicações, como:

• Rastreamento de pacientes de alto risco para câncer de mama, especialmente em casos de seios muito densos;
• Avaliação de próteses mamárias;
• No planejamento terapêutico, para avaliar a extensão do tumor e identificar novos focos de lesão nas mamas;
• Solucionar problemas diante de dúvidas ou discordância de achados na mamografia e ecografia;
• Na avaliação da resposta terapêutica, como na pré e pós-quimioterapia.

A ressonância magnética da mama (bilateral) pode ser indicada por diversos médicos especialistas, dependendo do contexto clínico e das necessidades de avaliação, como mastologistas e ginecologistas.