A planigrafia, também conhecida como tomografia linear, é um exame de raio-X em que se obtém radiografias do corpo do paciente, colocando em evidência estruturas que ficariam sobrepostas. Desta forma, o médico consegue visualizar imagens detalhadas de camadas específicas do corpo.

Ela funciona movendo o tubo de raio-X em um arco durante a exposição, enquanto o filme se move na direção oposta. Esse movimento faz com que os objetos fora do plano de interesse fiquem desfocados, destacando apenas uma camada ou seção do corpo.

Neste caso, a planigrafia tem como objetivo estudar a região do tórax e suas estruturas, como os pulmões, o coração e as vias respiratórias. .

É importante lembrar que este é um exame pouco utilizado nos dias atuais, pois foi substituído pela tomografia computadorizada.

Para a realização do exame, o paciente deita-se numa maca ou fica em pé contra uma superfície, com posicionamento orientado pelo técnico. Neste caso, múltiplas imagens são feitas para obter detalhes secionados.

A captura de imagens é feita pela máquina de Raio-X, que emite um feixe de partículas, que atravessam o corpo em diferentes velocidades e com maior ou menor facilidade. O feixe deixa impressões em uma chapa, resultando numa “fotografia” das estruturas.

Os ossos ganham determinada impressão, enquanto os tecidos moles e o conteúdo líquido geram outras marcas.

Com a planigrafia de tórax, é possível estudar tumores, malformações, fraturas, lesões pulmonares e algumas estruturas cardíacas, por exemplo.

O exame pode ser solicitado por diversos especialistas, dependendo da estrutura que se pretende analisar. Cardiologistas, pneumologistas e clínicos gerais são alguns deles.

A planigrafia de tórax não é indicada para mulheres grávidas, pessoas com implantes sensíveis à radiação ou pacientes com dificuldades de se manterem imóveis durante sua realização.