O exame de LDH mede a quantidade da enzima lactato desidrogenase no sangue ou em outros fluidos corporais. Essa enzima está presente em quase todas as células do corpo e desempenha um papel na conversão de açúcar em energia.

O exame de LDH é utilizado para avaliar danos celulares e pode ajudar no diagnóstico de diversas condições, como:

• Doenças hepáticas (hepatite, cirrose);
• Doenças cardíacas (infarto do miocárdio):
• Doenças pulmonares (pneumonia, embolia pulmonar);
• Anemias hemolíticas e megaloblásticas;
• Câncer e monitoramento de tratamentos oncológicos;
• Infecções e inflamações;
• Avaliação de derrames pleurais, pericárdicos e peritoneais.

O exame é feito por meio da coleta de sangue de uma veia do braço. Em alguns casos, o LDH também pode ser medido em líquidos corporais, como líquido pleural (pulmões), líquido pericárdico (coração) ou líquido cefalorraquidiano (cérebro e medula espinhal).

O médico pode solicitar o exame  se o paciente apresentar sintomas como:

• Dores musculares intensas ou fraqueza;
• Icterícia (pele e olhos amarelados);
• Falta de ar ou dor no peito;
• Fadiga extrema e palidez (possível anemia);
• Inchaço abdominal ou dor hepática;
• Suspeita de câncer ou necessidade de monitoramento do tratamento oncológico.

Os valores normais podem variar conforme o laboratório, mas geralmente ficam entre 120 e 250 U/L no sangue. Valores elevados podem indicar danos celulares e doenças subjacentes.

Diversos especialistas podem solicitar o exame, dependendo da suspeita clínica, incluindo: clínicos gerais, hematologistas, oncologistas, cardiologistas, hematologistas, pneumologistas e neurologistas.