DTP

A vacina DTP, também chamada de tríplice bacteriana, foi criada para prevenir doenças como a difteria, o tétano e a coqueluche. Sua composição também pode ser encontrada em vacinas conjugadas, como na Hexavalente, Pentavalente e Tetraxim.

Ela atua sobre determinadas células do organismo (linfócitos) que, entre outras, fazem parte de uma espécie de rede protetora contra infecções, denominada sistema imune.

A DTP é indicada para crianças entre dois meses de vida e sete anos e deve ser repetida a cada dez anos, assim como nos adultos. Ela também é indicada para gestantes que já realizaram a imunização prévia para o tétano e a difteria, bem como o reforço do esquema básico iniciado com a vacina pentavalente – para crianças até 5 anos de idade.

São necessárias três doses de 0,5 ml no primeiro ano de vida, com um intervalo de 60 dias entre elas. Uma dose de reforço é indicada aos 15 meses de idade, e uma dose de 0,5 ml entre quatro e seis anos de idade. Caso a criança não finalize  o esquema de vacinação antes de completar sete anos, as doses administradas deverão ser da vacina de difteria e tétano adulto (dT). Em adultos, é uma dose única a cada dez anos.

As reações mais comuns envolvem dor, calor, vermelhidão, nódulo e inchaço no local da aplicação. Pode haver também febre, sonolência, irritabilidade, perda de apetite e vômito.

Reações raras e incomuns:

• Choro persistente (igual ou maior que três horas);
• Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH): palidez, diminuição do tônus muscular, diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos;
• Cianose;
• Depressão respiratória;
• Sono prolongado;
• Perda de consciência;
• Convulsão com duração de poucos minutos até mais de 15 minutos, geralmente com febre e sem sinais neurológicos focais;
• Reações imunoalérgicas: urticárias, exantema macular, papular, maculopapular ou aparecimento de petéquias;
• Encefalopatia;
• Anafilaxia (choque anafilático ou reação anafilática).

A vacina DTP é contraindicada para crianças que, após a aplicação anterior da vacina, apresentaram choque anafilático e/ou encefalopatia (quadro de inflamação).

do cérebro nos primeiros sete dias após o uso da vacina, bem como crianças que já tenham completado sete anos de idade.

Em recém-nascidos prematuros com menos de 31 semanas e/ou pesando menos de 1.000 gramas, recomenda-se adiar a vacinação. Além disso, também é recomendado postergar a vacinação até o desaparecimento dos sintomas em casos de pessoas com doenças agudas febris moderadas ou graves e, portadores de doenças neurológicas crônicas e com risco de descompensação devido à febre.

Não é necessário pedido médico.