O exame de Ácido Mandélico na Urina (Final de Jornada) é utilizado para avaliar a exposição a solventes como estireno e etilbenzeno, comuns em ambientes industriais. Ele é indicado em contextos ocupacionais, sendo realizado por meio de uma amostra de urina coletada ao término da jornada de trabalho.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
É um teste laboratorial que detecta e quantifica a concentração de ácido mandélico na urina, coletada especificamente ao fim do turno de trabalho. Essa substância é um metabólito produzido pelo organismo após a exposição a determinados solventes orgânicos, principalmente o estireno e o etilbenzeno, amplamente utilizados em indústrias químicas, plásticas e de tintas.
Trata-se de um marcador importante para avaliar a exposição ocupacional a essas substâncias químicas. A coleta ao fim da jornada possibilita medir com maior precisão a absorção desses compostos, de modo a contribuir para a prevenção de doenças relacionadas à atividade laboral.
O principal objetivo é monitorar a exposição recente a solventes aromáticos voláteis no ambiente de trabalho. Ele costuma ser solicitado em programas de saúde ocupacional, sobretudo para trabalhadores expostos ao estireno e ao etilbenzeno. Também pode ser utilizado na investigação de possíveis intoxicações.
Ao identificar níveis elevados de ácido mandélico na urina, é possível avaliar a eficácia das medidas de proteção no ambiente de trabalho e, se necessário, implementar ações corretivas para garantir a segurança dos trabalhadores.
A coleta é simples, indolor e geralmente rápida. O paciente deve urinar em um frasco estéril fornecido pelo laboratório, realizando a coleta imediatamente ao fim do turno de trabalho. Essa padronização é essencial para obter uma amostra representativa da exposição ocupacional.
A urina é então analisada por métodos laboratoriais específicos, que determinam a quantidade de ácido mandélico no material. Em alguns casos, a análise pode incluir também o ácido fenilglioxílico, outro metabólito relevante.
Os valores de referência podem variar de acordo com o método utilizado pelo laboratório, mas geralmente considera-se como aceitável uma concentração de até 0,8 g/g creatinina em trabalhadores expostos ao estireno. Já no caso da exposição ao etilbenzeno, os níveis normais costumam ficar abaixo de 1,5 g/g creatinina.
A interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional de saúde qualificado para garantir uma avaliação precisa, considerando o histórico clínico, a atividade laboral e exames complementares.
Este exame é comumente solicitado por médicos do trabalho, responsáveis pela saúde ocupacional dentro das empresas. Contudo, outros profissionais de saúde, como clínicos gerais e pneumologistas, também podem indicá-lo se houver suspeita de intoxicação por solventes.
Seguir as orientações corretamente é essencial para garantir a precisão dos resultados. A coleta deve ser feita ao término da jornada de trabalho, conforme instrução médica ou do setor de saúde ocupacional da empresa.
Como é a coleta da urina:
Em relação ao preparo da alimentação, geralmente não há necessidade de jejum ou qualquer restrição alimentar específica.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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