O Hormônio Luteinizante (LH) é um hormônio produzido pela hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro. Ele exerce papel essencial na regulação do sistema reprodutor: nas mulheres, atua no ciclo menstrual e na ovulação; nos homens, estimula a produção de testosterona pelos testículos.

O exame serve para avaliar distúrbios hormonais e reprodutivos, investigar causas de infertilidade, diagnosticar síndromes endócrinas, verificar função ovariana ou testicular e acompanhar tratamentos de reprodução assistida. Também é útil para investigar puberdade precoce ou tardia.

O exame é feito por meio de uma amostra de sangue venoso, coletada em laboratório. O material é analisado para medir os níveis de LH presentes na corrente sanguínea, e os valores são interpretados conforme o sexo, idade e fase do ciclo menstrual (no caso das mulheres).

É solicitado em casos de:

• infertilidade;
• ciclos menstruais irregulares;
• ausência de menstruação (amenorreia);
• puberdade precoce ou tardia;
• avaliação da função gonadal (testículos ou ovários);
• monitoramento de terapias hormonais ou de fertilidade.

O exame pode auxiliar na detecção de:

• síndrome dos ovários policísticos (SOP);
• menopausa precoce;
• insuficiência ovariana ou testicular;
  tumores hipofisários
• hipogonadismo;
• distúrbios da puberdade.

Os valores variam conforme o sexo, idade e, nas mulheres, fase do ciclo menstrual.

• Mulheres (fase folicular): 1,9 a 12,5 mUI/mL;
  
• Mulheres (pico ovulatório): 8,7 a 76,3 mUI/mL;
• Homens adultos: 1,4 a 8,6 mUI/mL.

A interpretação dos exames deve ser feita por um médico.

Os especialistas que costumam solicitar esse exame incluem:

• endocrinologistas;
• ginecologistas;
• urologistas;
• pediatras (em casos de puberdade precoce/tardia);
• médicos de reprodução humana.