O exame toxoplasmose IgM é um teste sorológico que detecta anticorpos do tipo IgM produzidos em resposta à infecção recente pelo protozoário Toxoplasma gondii. A presença de IgM pode indicar uma infecção ativa ou recente, o que exige atenção clínica especial em determinados grupos de risco, como gestantes.

O exame serve para identificar se há infecção recente por toxoplasmose. Junto ao teste IgG, ele auxilia na diferenciação entre infecção antiga e recente. É especialmente importante no acompanhamento pré-natal, pois uma infecção aguda durante a gravidez pode representar risco ao feto.

A coleta é feita por meio de uma amostra de sangue venoso. O soro é submetido a testes sorológicos específicos para detectar a presença dos anticorpos IgM contra o Toxoplasma gondii.

É solicitado principalmente durante o pré-natal, na triagem de gestantes. Também pode ser indicado em casos de suspeita clínica de toxoplasmose recente, como febre, linfadenopatia ou alterações oculares, além de ser útil em pacientes imunossuprimidos com sintomas compatíveis.

O exame contribui para o diagnóstico da toxoplasmose aguda. Quando positivo, pode indicar infecção recente ou em curso. No entanto, como os anticorpos IgM podem permanecer detectáveis por meses, a confirmação do diagnóstico pode exigir exames complementares, como o teste de avidez de IgG.

Os valores de referência variam entre os laboratórios, mas geralmente são classificados como negativo ou positivo.

• Negativo: ausência de anticorpos IgM detectáveis, sem evidência de infecção recente.
• Positivo: presença de anticorpos IgM, podendo indicar infecção recente.

O exame pode ser solicitado por ginecologistas, obstetras, infectologistas, imunologistas, clínicos gerais, oftalmologistas ou neurologistas, conforme o quadro clínico e o risco do paciente.