O exame para detecção de Mycobacterium tuberculosis multirresistente por DNA PCR permite identificar, em amostras clínicas diversas, a presença do bacilo da tuberculose e mutações associadas à resistência a fármacos de primeira linha, como rifampicina e isoniazida. É um método rápido, sensível e específico, fundamental no diagnóstico precoce da tuberculose resistente.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
É uma técnica de biologia molecular baseada na reação em cadeia da polimerase (PCR), aplicada a diferentes tipos de amostras (escarro, lavado broncoalveolar, biópsias, líquidos cavitários).
O exame identifica o DNA do Mycobacterium tuberculosis e, simultaneamente, mutações genéticas específicas relacionadas à resistência a medicamentos como rifampicina e isoniazida, que caracterizam a tuberculose multirresistente (TB-MDR).
O exame é utilizado para:
Após coleta da amostra clínica indicada (geralmente escarro, mas também lavado broncoalveolar, líquido pleural, sangue, ou fragmentos teciduais), o material é submetido a extração de DNA bacteriano.
Em seguida, o DNA alvo é amplificado por PCR, utilizando primers específicos para genes do Mycobacterium tuberculosis e regiões associadas à resistência. A análise pode ser feita por PCR em tempo real (qPCR) ou por sondas moleculares, oferecendo resultado rápido, geralmente em até 48 horas.
É solicitado em situações como:
O exame é específico para o diagnóstico da tuberculose causada por cepas resistentes do Mycobacterium tuberculosis. Ele auxilia na detecção precoce da tuberculose multirresistente (TB-MDR), que se caracteriza pela resistência a pelo menos rifampicina e isoniazida, além de contribuir no monitoramento de casos de tuberculose extensivamente resistente (TB-XDR), quando associado a testes adicionais de sensibilidade.
O resultado é qualitativo e pode vir descrito como detectado, não detectado, resistência identificada ou resistência não identificada.
A interpretação deve ser feita em conjunto com exames bacteriológicos (baciloscopia e cultura) e o quadro clínico.
O exame pode ser solicitado por infectologistas, pneumologistas, médicos de saúde pública e clínicos gerais envolvidos no manejo da tuberculose. É particularmente indicado em centros de referência para TB e programas de vigilância epidemiológica.
Não há preparo específico para o exame molecular. A principal recomendação é que a coleta seja realizada em condições assépticas e de biossegurança, respeitando protocolos para manipulação de material potencialmente infectante. Em exames de escarro, pode-se orientar o paciente a realizar higiene oral prévia para reduzir contaminações.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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