O exame RAST para maçã é um teste de sangue que detecta a presença de anticorpos IgE específicos contra proteínas da maçã, ajudando no diagnóstico de alergias alimentares.

Este exame é indicado quando há suspeita de reação alérgica à ingestão de maçã, com sintomas como coceira na boca ou garganta, inchaço nos lábios, urticária, náuseas, dor abdominal ou até dificuldades respiratórias. Também é útil na investigação da síndrome da alergia oral, comum em pessoas alérgicas ao pólen, devido à semelhança entre proteínas da maçã e de certos grãos de pólen.

O RAST para maçã costuma ser solicitado quando o paciente apresenta sintomas alérgicos após o consumo de maçã ou alimentos que a contenham; como parte da investigação de alergias alimentares múltiplas; em casos de alergias respiratórias associadas a reações cruzadas com alimentos (ex: pacientes alérgicos a pólen com sintomas ao comer frutas frescas); ou quando não é possível realizar ou interpretar um teste cutâneo (prick test), por uso de medicamentos ou condições da pele.

Trata-se de um exame sorológico, realizado por meio da coleta de sangue venoso. No laboratório, a amostra é analisada para identificar a presença de anticorpos IgE específicos para a maçã. O resultado ajuda a compor o diagnóstico, que deve sempre ser feito em conjunto com a avaliação médica.

Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório e a metodologia utilizada.

O valor de referência para o exame RAST Alimentos – Maçã (F49) é menor que 0,35 kU/L, indicando ausência de sensibilização. Valores iguais ou superiores a 0,35 kU/L sugerem sensibilização alérgica.

O exame pode ser solicitado por alergistas, imunologistas, gastroenterologistas e também por pediatras ou clínicos gerais, especialmente em casos recorrentes de reações alimentares suspeitas. A solicitação geralmente ocorre após uma avaliação clínica detalhada, quando há necessidade de confirmar a sensibilização a alimentos específicos.