O exame de Fenitoína é uma análise laboratorial que mede os níveis desse fármaco no sangue. A Fenitoína atua como anticonvulsivante, estabilizando a atividade elétrica cerebral e prevenindo crises epilépticas.

Ele é solicitado para monitorar pacientes em uso do medicamento, verificar se a dose está dentro da faixa terapêutica e evitar tanto a ineficácia quanto os efeitos tóxicos. Também auxilia na investigação de sintomas sugestivos de intoxicação por Fenitoína, como sonolência excessiva, ataxia e alterações visuais.

O exame é realizado por coleta de sangue venoso. Em alguns casos, pode ser necessário padronizar o horário da coleta em relação à última dose do medicamento, para melhor interpretação dos níveis séricos.

Ele é indicado no início do tratamento, para ajuste da dose, durante o acompanhamento de longo prazo e em casos de suspeita de toxicidade ou falha terapêutica. Também pode ser solicitado em pacientes com alterações hepáticas ou renais que afetam o metabolismo do fármaco.

Os valores terapêuticos de referência variam entre 10 e 20 µg/mL, mas podem mudar conforme o perfil clínico do paciente.

• Valores abaixo da faixa: sugerem dose insuficiente, com risco de recorrência de crises.
• Valores acima da faixa: indicam possível toxicidade, exigindo ajuste imediato.

Neurologistas são os principais solicitantes, mas clínicos gerais, psiquiatras e médicos de emergência também podem pedir o exame, especialmente em situações de crise convulsiva ou suspeita de intoxicação medicamentosa.