O exame de Imunoeletroforese Proteína Quantitativo é uma técnica laboratorial que combina eletroforese e imunofixação para identificar e quantificar proteínas específicas no soro sanguíneo. Ele é utilizado para detectar proteínas monoclonais, como as encontradas em gamopatias, que são condições caracterizadas pela produção excessiva de imunoglobulinas por células plasmáticas anormais.

O exame serve para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de doenças como mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström e outras gamopatias. Além disso, ele auxilia na detecção de paraproteinemias, que são condições em que há uma produção anormal de proteínas no sangue.

O exame envolve a coleta de uma amostra de sangue que é submetida a eletroforese para separar as proteínas em diferentes frações. Em seguida, a imunofixação é realizada para identificar e quantificar as proteínas monoclonais específicas, como IgG, IgA e IgM, associadas a cadeias leves kappa ou lambda.

Ele é solicitado quando há suspeita de doenças que envolvam a produção anormal de proteínas, como mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström, amiloidose e outras gamopatias. Também pode ser usado para monitorar a evolução dessas condições.

• Mieloma múltiplo: um tipo de câncer que afeta as células plasmáticas na medula óssea.
• Macroglobulinemia de Waldenström: doença caracterizada pela produção excessiva de uma proteína chamada IgM.
• Amiloidose: condição em que proteínas anormais se acumulam em órgãos vitais.
• Gamopatias monoclonais: condições que envolvem a produção de proteínas monoclonais.

Os valores de referência variam conforme a idade do paciente e o tipo de proteína sendo medida. Por exemplo, os níveis normais de IgG variam de 700 a 1600 mg/dL em adultos.

O exame pode ser solicitado por especialistas em hematologia, oncologia ou médicos que suspeitam de doenças relacionadas à produção anormal de proteínas.