Trata-se de um exame utilizado para medir a concentração de cloro no organismo, um eletrólito essencial para o equilíbrio de fluidos e a manutenção do pH sanguíneo. Alterações nos seus níveis podem indicar condições como desidratação, doenças renais e distúrbios metabólicos.

O paciente deve coletar a amostra de urina em um frasco estéril, garantindo que a coleta seja recente e enviada ao laboratório o mais rápido possível. É recomendada a realização de assepsia antes da coleta para evitar contaminações. Além disso, a amostra deve ser mantida refrigerada desde o momento da coleta até a análise.

Ele serve para verificar os níveis de cloro no organismo, de modo a ajudar os médicos a avaliar o equilíbrio de líquidos do corpo, identificar a desidratação e detectar problemas renais, já que os rins ajudam a regular esse eletrólito.

Os níveis de cloro no organismo podem ser alterados devido a condições como diarreias, intoxicação por salicilatos, insuficiência suprarrenal e alcalose metabólica. Por isso, o exame pode auxiliar na conclusão dos diagnósticos.

Os resultados ainda colaboram para o melhor entendimento da saúde do paciente e para a tomada de decisões sobre o tratamento, se necessário.

O exame pode ser indicado diante de manifestações relacionadas aos desequilíbrios de fluidos e eletrólitos, como:

• fadiga ou fraqueza incomum;
• dor de cabeça intensa;
• sede excessiva;
• fraqueza e sonolência;
• cãibras musculares frequentes;
• náuseas e/ou vômitos persistentes;
• confusão mental;
• alterações na frequência ou volume urinário;
• batimentos cardíacos irregulares.

O exame é seguro e não apresenta contraindicações.

Diversos médicos especialistas podem solicitar o exame de cloro, dependendo do quadro clínico do paciente, como nefrologistas e clínicos gerais.