O exame detecta alergia ao fungo Aspergillus fumigatus por meio de anticorpos IgE. Indicado para investigar quadros respiratórios crônicos ou alergias. Não exige preparo nem jejum.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
O exame RAST (RadioAllergoSorbent Test) para Aspergillus fumigatus M3 é um teste laboratorial utilizado para detectar a presença de anticorpos do tipo IgE específicos contra esse fungo no sangue. O Aspergillus fumigatus é um tipo de fungo microscópico comum no meio ambiente, especialmente em locais úmidos e com matéria orgânica em decomposição, como folhas, grãos e poeira doméstica. Em algumas pessoas, especialmente aquelas com histórico de alergias ou problemas respiratórios como asma ou rinite alérgica, a exposição a esse fungo pode desencadear uma resposta imunológica exagerada. O RAST M3 é indicado para investigar se o paciente tem hipersensibilidade ao Aspergillus fumigatus, sendo parte importante na investigação de quadros alérgicos persistentes ou infecções respiratórias recorrentes.
Esse exame serve para auxiliar no diagnóstico de alergias respiratórias causadas por exposição ao fungo Aspergillus fumigatus, especialmente em casos em que o paciente apresenta sintomas crônicos como tosse, chiado no peito, obstrução nasal, coriza persistente ou agravamento de asma sem causa aparente. Também pode ser utilizado no acompanhamento de doenças mais complexas, como a aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA), que é uma reação inflamatória exacerbada ao fungo, comum em pessoas com fibrose cística ou asma grave. Identificar a sensibilização ao Aspergillus permite ao médico ajustar o tratamento e orientar mudanças ambientais para evitar exposição contínua ao alérgeno.
O exame é feito a partir de uma amostra de sangue colhida em laboratório. Não é necessário nenhum preparo especial. No laboratório, essa amostra será analisada para detectar se o sistema imunológico do paciente está produzindo anticorpos IgE específicos contra o Aspergillus fumigatus.
Ele é indicado quando o paciente apresenta sintomas respiratórios de origem alérgica ou inflamatória, especialmente se houver suspeita de exposição ambiental a fungos. Também é solicitado em casos de asma de difícil controle, rinite alérgica persistente, sinusites crônicas ou em pacientes com histórico de infecções pulmonares recorrentes. É uma ferramenta complementar importante na investigação de quadros como aspergilose alérgica, principalmente quando há alterações em exames de imagem do tórax ou eosinofilia (aumento de eosinófilos) no sangue.
Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório e metodologia utilizada.
O resultado do exame RAST pode vir como um número absoluto de IgE específica (medido em kU/L) ou em uma escala por classes. Resultados mais baixos, geralmente abaixo de 0,35 kU/L (classe 0), são considerados negativos. Resultados entre 0,35 e 0,7 (classe 1) indicam sensibilização leve, e os valores aumentam conforme a classe: classe 2 (moderada), classe 3 (acentuada), até classe 6 (muito alta). Um resultado positivo indica que o paciente está sensibilizado ao Aspergillus fumigatus, ou seja, o corpo está reagindo imunologicamente à presença do fungo. No entanto, esse resultado isolado não possibilita um diagnóstico, sendo necessário correlacioná-lo aos sintomas clínicos e a outros exames.
Não necessariamente. O RAST é uma alternativa importante aos testes cutâneos, especialmente em pacientes que não podem realizá-los por estarem tomando medicamentos antialérgicos ou por apresentarem doenças de pele que inviabilizam o teste tradicional. Além disso, o RAST é mais seguro em casos com risco de reações alérgicas graves. Em geral, os dois métodos são complementares e a escolha depende do perfil do paciente, da disponibilidade dos testes e da avaliação médica.
O exame em si é muito simples e envolve apenas uma coleta de sangue venoso, semelhante a outros exames laboratoriais de rotina. Pode haver um leve desconforto no momento da punção, mas é um procedimento rápido, seguro e bem tolerado por adultos e crianças.
Este teste pode ser indicado para pessoas com sintomas respiratórios crônicos ou com histórico de asma, rinite alérgica, bronquiectasias, sinusites recorrentes ou doenças pulmonares com suspeita de componente alérgico. Também pode ser útil no diagnóstico de aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) em pacientes com asma grave ou fibrose cística. Em geral, é solicitado por alergistas, pneumologistas ou otorrinolaringologistas como parte de uma investigação mais ampla.
O RAST detecta apenas a sensibilização alérgica ao fungo, ou seja, a produção de anticorpos do tipo IgE. Ele não serve para diagnosticar infecção fúngica ativa, como a aspergilose invasiva, que ocorre em pacientes imunossuprimidos. Nesses casos, outros exames são necessários, como culturas, exames de imagem e testes de galactomanana. O RAST é, portanto, uma ferramenta alergológica, não microbiológica.
O exame não exige jejum, nem a suspensão de medicamentos, salvo em casos específicos orientados pelo médico. Ele pode ser feito a qualquer hora do dia, de forma simples e segura. É importante informar ao laboratório se o paciente faz uso de imunossupressores ou se apresenta outras condições imunológicas que possam interferir nos níveis de anticorpos.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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