O exame Hepatite B – HBsAg – Neonatal é utilizado para identificar a presença do antígeno de superfície do vírus da hepatite B em recém-nascidos. Ele é essencial para o diagnóstico precoce de infecção e para definir condutas preventivas e terapêuticas em casos de transmissão vertical.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
O HBsAg (antígeno de superfície do vírus da hepatite B) é o principal marcador sorológico para identificar a infecção ativa pelo vírus da hepatite B. Quando realizado em recém-nascidos, o exame tem a função de detectar se houve transmissão vertical (da mãe para o bebê), condição que pode ocorrer durante a gestação, parto ou amamentação.
O exame é fundamental para diagnosticar infecção pelo vírus da hepatite B. A presença do HBsAg indica infecção ativa, seja ela aguda ou crônica, que pode evoluir para complicações como cirrose hepática e carcinoma hepatocelular se não houver tratamento e acompanhamento adequados.
Ele avalia a presença do antígeno de superfície no sangue do recém-nascido. Caso detectado, significa que o bebê está infectado pelo vírus da hepatite B, demandando acompanhamento imediato para reduzir complicações futuras. Em contrapartida, a ausência do marcador sugere que não houve infecção.
O exame pode ser solicitado por pediatras e neonatologistas, especialmente em casos em que a mãe tem sorologia positiva para hepatite B. Também pode ser indicado por infectologistas e hepatologistas para investigação mais detalhada.
Ele é indicado para recém-nascidos de mães portadoras do vírus da hepatite B, para confirmar ou descartar a transmissão vertical. Também pode ser realizado em contextos epidemiológicos ou de investigação clínica quando há suspeita de infecção.
O exame pode ser complementado por outros marcadores sorológicos, como anti-HBc IgM, HBeAg e anti-HBs, além de testes de biologia molecular, como PCR para detecção do DNA do vírus. Exames de função hepática também podem auxiliar na avaliação do estado clínico do recém-nascido.
A coleta é realizada a partir de amostra de sangue do recém-nascido, geralmente obtida por punção venosa ou, em alguns casos, por punção no calcanhar, conforme protocolos laboratoriais.
Como recomendação geral, e para maior efetividade da triagem neonatal, deve-se realizar a tomada da amostra de sangue do bebê a partir de 48h após o nascimento e até o 7º dia de vida. O tempo de jejum deve ser o intervalo máximo entre as mamadas. Enviar imediatamente ao laboratório.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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