O potássio é um eletrólito importante para a constituição dos músculos e da energia no organismo humano. A substância pode ser encontrada em alimentos como abacate, iogurte desnatado, suco de laranja e banana, por exemplo.

O exame serve para medir os níveis de potássio do paciente. A avaliação ajuda a investigar problemas renais, acompanhar o uso de medicamentos como diuréticos e corticoides, além de avaliar o excesso (hipercalemia) ou a falta (hipocalemia) da substância no organismo.

Pela manhã, esvaziar completamente a bexiga e descartar essa primeira urina, registrando o horário como início do período de coleta. A partir desse momento, toda a urina deve ser coletada em um frasco adequado, sem conservantes, ao longo de 24 horas, mantendo-o refrigerado (geladeira). No final do período, anotar o horário como término da coleta e encaminhar a amostra ao laboratório para análise. Recomenda-se realizar a assepsia antes de cada coleta para evitar contaminação.

O desequilíbrio de potássio no organismo pode acarretar problemas no funcionamento dos músculos, nervos e do coração, causando:

• fraqueza muscular ou cãibras frequentes;
• cansaço excessivo;
• alterações no ritmo do coração;
• dormência ou formigamentos;
• náuseas e vômitos;
• constipação sem causa aparente;
• confusão mental.

Contudo, é importante lembrar que o exame também pode ser solicitado como parte de uma avaliação de rotina.

Os valores de referência variam de acordo com a idade do paciente.

Crianças

• Até 7 dias: 3,2 a 5,7 mEq/L;
• 8 a 30 dias: 3,4 a 6,2 mEq/L;
• 1 a 6 meses: 3,5 a 5,8 mEq/L;
• 6 meses a 1 ano: 3,5 a 6,3 mEq/L.

Adultos

• 3,5 – 5,1 mEq/L.

Na amostra única de urina, o valor de referência para adultos é de 20 mEq/L. Quando a coleta é de 24 horas, o valor se altera para 25 a 125 mEq/L.

Níveis de potássio baixos no organismo podem não apresentar sintomas. No entanto, casos mais graves podem causar cãibras, alterações no ritmo cardíaco, fraqueza muscular e até mesmo paralisia.

Também conhecida como hipercalemia, o excesso de potássio pode ser sério, pois aumenta o risco de problemas no coração.

Neste caso, o paciente deve reduzir o consumo de potássio ou realizar junto ao médico uma revisão dos medicamentos que alteram a excreção da substância.

Em casos mais graves, o especialista deve, por meio de determinadas técnicas, reduzir os níveis de potássio de forma imediata.

A depender das condições clínicas do paciente, são vários os especialistas que podem solicitar o exame, como clínicos gerais, cardiologistas, nefrologistas e hematologistas, por exemplo.