É um teste laboratorial que detecta a presença do parasita Giardia lamblia no organismo. Esse protozoário gera a infecção intestinal conhecida como giardíase, que pode causar diarreia, dor abdominal, vômito e desidratação. Ela é mais frequente entre crianças e em locais com condições sanitárias precárias.

A principal função é diagnosticar a giardíase. Em caso de sintomas gastrointestinais, o médico solicita esse exame para confirmar ou destacar a presença do parasita, ajudando a direcionar o tratamento correto.

Em algumas situações, ele também pode ser utilizado para acompanhar pacientes com infecções repetidas ou em investigações de surtos, principalmente em ambientes com risco de contaminação por água e/ou alimentos.

A realização do exame é simples e não invasiva. O paciente coleta uma amostra recente de fezes em um frasco limpo fornecido pelo laboratório. O material é então analisado para verificar a presença de antígenos do parasita, por meio de técnicas laboratoriais específicas.

O método mais moderno e eficaz é a pesquisa de antígenos por imunoensaio, como o ELISA, que oferece boa sensibilidade e especificidade. Também é possível utilizar a análise microscópica das fezes.

O valor de referência do exame costuma ser “não reagente”. Isso significa que, no material analisado, não foram encontrados sinais da presença do parasita e, portanto, não há infecção ativa por Giardia lamblia no momento da coleta.

Porém, em casos de sintomas persistentes, o médico pode solicitar a repetição do exame, já que o parasita nem sempre é eliminado de forma constante nas fezes, o que pode causar resultados falso-negativos.

Para um diagnóstico preciso, é fundamental que o resultado seja avaliado por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares, quando necessários.

Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame, entre eles gastroenterologistas, infectologistas, pediatras e clínicos gerais, conforme o quadro clínico do paciente.