A deidroepiandrosterona, também conhecida pela sigla DHEA, é um hormônio do tipo esteroide, produzido pelas glândulas suprarrenais, que auxilia na formação de hormônios sexuais como estrogênio e testosterona.

O exame, realizado por meio da coleta de uma pequena amostra de sangue, mede os níveis da substância no corpo.

O exame serve para medir a quantidade da substância no sangue e investigar possíveis distúrbios.

A avaliação deve ser solicitada para investigar distúrbios hormonais e das glândulas suprarrenais, ou caso o paciente apresente:

• Hirutismo (pelos em excesso);
• Problemas com o ciclo menstrual;
• Infertilidade;
• Queda de cabelo em padrão masculino;
• Queda da libido;
• Aumento das mamas em homens;
• Atraso ou desenvolvimento precoce da puberdade.

O exame de DHEA pode auxiliar no diagnóstico de distúrbios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos, infertilidade, puberdade precoce ou atrasada, hirsutismo ou doenças nas glândulas suprarrenais.

Os valores de referência podem se alterar de acordo com o laboratório e o método utilizado. Mas a partir do método cromatografia líquida, junto à espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS), os valores de referência são:

• Crianças menores de 1 ano – até 170 ng/dL (até 5,9 nmol/L);
• Adolescentes e adultos até 30 anos – de 240 a 1.200 ng/dL (de 8,3 a 41,7 nmol/L);
• Adultos com mais de 30 anos – de 120 a 870 ng/dL (de 4,2 a 30,2 nmol/L).

Ele pode ser solicitado por diversos especialistas, a depender do quadro clínico do paciente. Mas os mais comuns são: endocrinologistas, pediatras, ginecologistas e urologistas.