O exame RAST para chocolate é um teste de alergia que detecta a presença de anticorpos IgE específicos contra proteínas presentes no chocolate. É útil para investigar sintomas alérgicos recorrentes que podem estar associados ao consumo deste alimento.

O exame RAST (F105) é um teste sorológico que identifica se o organismo produz anticorpos do tipo IgE específicos para componentes do chocolate. Ele é utilizado para avaliar a existência de alergia alimentar ao chocolate, especialmente em pacientes com sintomas como urticária, inchaço ou problemas respiratórios após o consumo.

O exame serve para confirmar ou descartar a suspeita de alergia alimentar ao chocolate. Ele auxilia no diagnóstico diferencial de reações adversas a alimentos e é importante para orientar restrições dietéticas e evitar complicações mais graves, como anafilaxia.

É realizado por meio de uma coleta de sangue venoso. No laboratório, o soro é analisado com técnicas que detectam a presença de IgE específica ao chocolate. O resultado indica se há sensibilização alérgica ao alimento.

O exame é indicado quando o paciente relata sintomas típicos de alergia logo após consumir chocolate, como coceira, vermelhidão, edema, náusea, vômito, chiado no peito ou até reações mais intensas. Também é solicitado em pacientes com histórico familiar de alergias alimentares.

Este exame diagnostica alergia alimentar ao chocolate, uma reação imunológica mediada por IgE. Embora o chocolate em si possa ser alergênico, muitos pacientes reagem a proteínas presentes em seus ingredientes, como leite, soja ou traços de oleaginosas.

Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório e metodologia utilizada.

Os resultados são expressos em classes de 0 a 6, com base na concentração de IgE específica. Classe 0 indica ausência de sensibilização; classes mais altas sugerem maior grau de alergia. A interpretação deve sempre considerar os sintomas clínicos do paciente.

O exame pode ser solicitado por alergistas e imunologistas, que são os profissionais mais indicados para investigar alergias alimentares. Pediatras, dermatologistas, gastroenterologistas e clínicos gerais também podem solicitá-lo, conforme a queixa do paciente.