É um teste laboratorial que avalia a atividade do fator X, uma proteína produzida no fígado essencial no processo de coagulação sanguínea. Alterações nos seus níveis tendem a comprometer a capacidade do organismo de estancar sangramentos.

O exame é utilizado para investigar sangramentos anormais, junto a hematomas frequentes e/ou menstruações intensas. A sua função principal é diagnosticar a deficiência congênita ou adquirida do fator X, uma condição que aumenta o risco de hemorragias, mas também pode ser solicitado para avaliar a função hepática, já que o fígado é responsável pela produção dessa proteína.

Além disso, por vezes, esse teste laboratorial é útil para monitorar a saúde de pacientes com doenças que afetam a coagulação e/ou em uso de anticoagulantes.

O exame é realizado a partir de uma coleta de sangue venoso, geralmente feita no braço e armazenada em um tubo contendo anticoagulante (normalmente citrato de sódio) para preservar os fatores de coagulação. Depois, o material é analisado em laboratório, por meio de técnicas específicas que medem a atividade do fator X.

Os valores de referência podem variar para cada laboratório, mas, em geral, os níveis normais ficam entre 77% e 131% a partir dos 6 meses de idade. Um valor baixo pode indicar deficiência do fator X, enquanto um nível alto é muito raro. Para um diagnóstico preciso, o resultado deve ser interpretado por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares.

Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame, entre eles hematologistas, hepatologistas, pediatras e clínicos gerais, conforme o quadro clínico do paciente.