O exame de ácido vanil mandélico na urina (amostra isolada) avalia os níveis de metabólitos das catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina. Ele é usado principalmente para investigar o neuroblastoma.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
É um teste laboratorial utilizado para medir os níveis do ácido vanil mandélico, um dos principais metabólitos (produtos de degradação) das catecolaminas, hormônios produzidos pelas glândulas suprarrenais, como a adrenalina e a noradrenalina. Essa dosagem é realizada em uma amostra isolada de urina.
A principal função é auxiliar no diagnóstico de tumores neuroendócrinos, sobretudo o neuroblastoma, além do feocromocitoma e do ganglioneuroma. O exame também pode ser solicitado para acompanhar o tratamento desses quadros.
Para a realização do exame, o paciente deve coletar uma única amostra de urina, geralmente pela manhã, em um frasco apropriado fornecido pelo laboratório. A coleta deve ser feita com higiene adequada da região genital, descartando-se o primeiro jato da urina e coletando o jato médio, para evitar contaminação.
A amostra é então enviada ao laboratório para análise, onde são quantificados os níveis de ácido vanil mandélico presentes.
Os valores de referência podem variar conforme a metodologia utilizada pelo laboratório e a idade do paciente, mas geralmente seguem os parâmetros abaixo.
Para um diagnóstico preciso, é imprescindível que o resultado seja avaliado por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares.
Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame, conforme o quadro clínico do paciente, entre eles endocrinologistas, oncologistas e clínicos gerais.
Níveis elevados podem ser um indicativo de tumores como feocromocitoma, neuroblastoma e paraganglioma. Contudo, o ácido vanil mandélico também pode se elevar temporariamente em situações de estresse, após atividade física intensa ou devido ao consumo de certos alimentos e medicamentos.
Já níveis baixos geralmente não têm significado clínico relevante de forma isolada, mas podem ocorrer em casos de disfunções metabólicas ou devido ao uso de medicamentos que suprimem a produção de catecolaminas.
Qualquer resultado com dosagem de ácido vanil mandélico alterada deve ser interpretado pelo médico para garantir uma avaliação precisa.
Coleta da amostra: a urina deve ser coletada em um único momento, em frasco estéril fornecido pelo laboratório. A amostra deve ser recente. É fundamental realizar higiene íntima (assepsia) antes da coleta para evitar contaminações.
Armazenamento da amostra: após a coleta, a amostra deve ser mantida sob refrigeração, em recipiente adequado, de modo a preservar a temperatura recomendada e evitar contaminações para garantir a integridade do material.
Transporte da amostra: a amostra deve ser encaminhada ao laboratório o mais breve possível, mantendo as condições de armazenamento e temperatura adequadas até a entrega, a fim de assegurar a precisão dos resultados.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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