Este exame mede a quantidade de anticorpos IgG específicos produzidos contra 23 diferentes sorotipos da bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo). Esses sorotipos representam as cepas mais frequentemente associadas a infecções invasivas, como pneumonia, meningite, sinusite, otite média e sepse.

O teste é realizado em amostra de soro e pode ser feito por métodos como ELISA multiplex ou Luminex, que permitem avaliar simultaneamente a resposta imunológica a cada sorotipo. O resultado reflete o grau de proteção imunológica do indivíduo frente à infecção pneumocócica e é utilizado sobretudo para avaliar a eficácia vacinal.

Este exame é feito para verificar se o corpo produziu anticorpos de defesa contra a bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode causar doenças como pneumonia, sinusite e otite.

Ele é muito útil para avaliar se a vacina contra o pneumococo funcionou corretamente, ajudando o médico a saber se o sistema imunológico reage bem à imunização.

Também pode identificar pessoas com baixa produção de anticorpos ou com problemas de imunidade, além de acompanhar pacientes que têm infecções respiratórias com frequência ou que possuem o sistema imunológico enfraquecido, como quem faz quimioterapia, transplantados ou pessoas que não têm baço.

O exame é feito com uma amostra de sangue retirada da veia do braço. No laboratório, o sangue é analisado para medir a quantidade de anticorpos que o corpo produz contra 23 tipos diferentes da bactéria Streptococcus pneumoniae. O resultado mostra se o organismo conseguiu criar uma boa defesa contra essas variações da bactéria. O médico então avalia se a resposta foi adequada ou se há sinais de que o sistema imunológico não está funcionando como deveria.

Este exame pode ajudar o médico a identificar alguns tipos de imunodeficiência, como quando o corpo não consegue produzir anticorpos suficientes. Ele também auxilia no diagnóstico de falhas na resposta à vacina e em casos de infecções respiratórias de repetição, como bronquite, sinusite, otite e pneumonia. Em alguns casos, pode apontar se há maior risco de infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae.

Os valores de referência variam conforme o método utilizado e o fabricante do kit diagnóstico. Mas, de modo geral:

• ≥ 1,3 µg/mL por sorotipo é considerado um nível de anticorpo protetor;
• a presença de títulos protetores para pelo menos 70% dos sorotipos testados indica resposta imunológica adequada;
• resultados inferiores a esse limiar podem sugerir falha vacinal ou imunodeficiência humoral.

O exame pode ser solicitado por imunologistas, infectologistas, pneumologistas, pediatras, clínicos gerais e reumatologistas, dependendo do contexto clínico.