A vitamina A é uma substância importante para a manutenção da saúde e crescimento ósseo, atuando sobretudo nos olhos, sistema imunológico e mucosas como boca, olhos e parte interna do nariz.

Pode ser encontrada em alimentos amarelos, alaranjados e verdes escuros, além de fígado, ovos e leite.

O exame, portanto, é a avaliação da quantidade de vitamina A no organismo humano.

O exame de vitamina A serve para identificar alterações da substância no corpo. A falta dela pode causar problemas de visão, enfraquecer o sistema imunológico (aumentando a suscetibilidade a infecções), comprometer a fertilidade e causar problemas de desenvolvimento ou alterações nas mucosas — o que afeta sua proteção natural e potencializa o risco de infecção.

Contudo, é importante lembrar que o seu excesso também causa riscos.

O exame pode ser solicitado caso o médico suspeite da falta ou do excesso da vitamina A. Os principais sintomas incluem:

Carência de vitamina A

• Cegueira noturna;
• Ressecamento ocular;
• Pele seca;
• Infecções frequentes.

Excesso de vitamina A

• Perda de cabelos e sobrancelhas;
• Dor nos ossos;
• Alterações na pele, como secura e rachaduras;
• Dor de cabeça;
• Lesões e aumento do fígado;
• Defeitos congênitos em fetos, caso a paciente esteja grávida.

O exame de vitamina A  pode ser solicitado caso haja suspeita de superdosagem da vitamina ou doenças como fibrose cística, cirrose, hipotireoidismo, desnutrição, doenças intestinais, pneumonias e diarreias de repetição. Os resultados devem ser analisados por um médico, que poderá pedir avaliações complementares antes de chegar a um diagnóstico.

Os resultados podem indicar normalidade, excesso ou falta de vitamina A no organismo do paciente.

O valor de referência fica entre 0,3 a 0,7 mg/L, mas pode variar de acordo com cada laboratório.

São diversos os especialistas que podem solicitar o exame, dependendo das queixas e das condições clínicas do paciente. Entre eles estão clínicos gerais, oftalmologistas, hepatologistas, pediatras e dermatologistas.