É um teste molecular que utiliza a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real para detectar o DNA do fungo Aspergillus em diferentes tipos de amostras clínicas. Ele é importante para identificar infecções invasivas por Aspergillus, permitindo um diagnóstico precoce mesmo quando a quantidade de fungo é muito pequena.

Este exame serve para detectar a presença de Aspergillus em pacientes com suspeita de infecção invasiva, monitorar a resposta ao tratamento antifúngico em casos de aspergilose e auxiliar no diagnóstico diferencial de pacientes com sintomas respiratórios graves ou meningite fúngica. Ele contribui para decisões terapêuticas mais seguras e eficazes.

O exame é indicado quando há suspeita de infecção invasiva por Aspergillus, especialmente em pacientes imunocomprometidos, como aqueles que passaram por transplante de células-tronco ou que utilizaram corticoides por períodos prolongados. Também pode ser solicitado em casos de sintomas respiratórios graves, meningite fúngica ou quando há fatores de risco que aumentam a probabilidade de infecção fúngica grave.

A coleta depende do tipo de amostra escolhida pelo médico: pode ser realizada em plasma sanguíneo, lavado broncoalveolar ou líquido cefalorraquidiano, de acordo com a suspeita clínica. A amostra deve ser coletada em condições estéreis e enviada rapidamente ao laboratório, geralmente dentro de 24 horas. O exame é não invasivo quando realizado a partir do sangue, mas algumas coletas, como o lavado broncoalveolar ou o líquor, exigem procedimentos específicos conduzidos por profissionais capacitados.

O exame apresenta resultado qualitativo, podendo indicar se o DNA de Aspergillus foi detectado ou não na amostra analisada. Os valores de referência podem variar conforme o método utilizado pelo laboratório.

O exame pode ser solicitado por infectologistas, pneumologistas, neurologistas e médicos intensivistas, dependendo da apresentação clínica do paciente.