A hemocultura para fungos é um exame laboratorial que investiga a presença de fungos na corrente sanguínea, sendo essencial para o diagnóstico de infecções graves em pacientes imunocomprometidos ou com quadros clínicos persistentes de febre sem causa aparente.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
A hemocultura para fungos é um exame microbiológico realizado a partir de uma amostra de sangue, com o objetivo de identificar a presença de fungos circulantes. Trata-se de um recurso fundamental para detectar fungemias, condição que pode evoluir para sepse fúngica, especialmente em pacientes hospitalizados, imunodeprimidos ou submetidos a terapias invasivas.
Este exame é utilizado para diagnosticar infecções fúngicas sistêmicas, como candidemia, aspergilose disseminada e criptococose, além de auxiliar na detecção de fungos emergentes resistentes a antifúngicos. O resultado orienta a escolha do tratamento antifúngico mais adequado, contribuindo para o controle da infecção.
O exame avalia se há crescimento de fungos na corrente sanguínea e permite sua identificação em nível de gênero e espécie, quando possível. Isso é relevante para definir a terapêutica antifúngica mais eficaz, evitando resistência e ampliando as chances de sucesso clínico.
Este exame pode ser solicitado por diferentes especialistas, a depender do quadro clínico. Infectologistas, intensivistas, oncologistas, hematologistas, reumatologistas e pneumologistas estão entre os que mais frequentemente solicitam o teste, especialmente em pacientes hospitalizados ou imunossuprimidos.
A indicação ocorre em casos de febre persistente sem causa definida, suspeita de fungemia, sinais de sepse não explicados por bactérias, ou em pacientes de risco elevado, como os que passaram por transplantes, quimioterapia, uso prolongado de antibióticos de amplo espectro ou cateteres venosos.
A hemocultura para fungos pode ser complementada por exames como hemocultura bacteriana, pesquisa de antígenos fúngicos (como beta-D-glucana e galactomanana), testes moleculares (PCR para fungos), exames de imagem para identificar focos infecciosos e biópsias de tecidos suspeitos.
Não há preparo específico para o paciente. A coleta deve ser feita em condições de assepsia rigorosa para evitar contaminação. A amostra é obtida por punção venosa e encaminhada ao laboratório, onde é incubada em frascos especiais que permitem a detecção do crescimento fúngico.
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