É um teste laboratorial que identifica anticorpos dirigidos contra componentes do citosol hepático, líquido que preenche o interior das células do fígado. Eles estão frequentemente associados à hepatite autoimune tipo 2.

A hepatite autoimune é uma condição em que o sistema imunológico ataca por engano as células do próprio fígado, o que provoca inflamação e, se não tratada, pode levar a complicações como cirrose e insuficiência hepática.

A detecção dos anticorpos anti-LC1 pode ajudar a confirmar o diagnóstico e a diferenciar entre os tipos de hepatite autoimune.

Este exame é utilizado principalmente para auxiliar no diagnóstico de hepatite autoimune tipo 2, uma forma menos comum da doença, mas que é geralmente agressiva. Além disso, ainda pode ajudar a diferenciar entre os tipos de hepatite autoimune, já que a presença de anticorpos anti-LC1 é mais específica do tipo 2.

O exame é feito por meio da coleta de uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço. O material é enviado para análise em laboratório, onde são utilizados métodos de imunofluorescência ou técnicas automatizadas para detectar a presença dos anticorpos específicos contra o citosol hepático tipo 1.

O procedimento é simples, rápido e praticamente indolor, semelhante a outros exames de sangue.

Não existe um valor de referência para o exame. O resultado é apresentado como “não reagente” (negativo) quando os anticorpos não são detectados, ou “reagente” (positivo) quando há a presença de anticorpos anti-citosol hepático tipo 1.

Para um diagnóstico preciso, é fundamental que o teste seja interpretado por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares.

Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame, conforme o quadro clínico do paciente, entre eles hepatologistas, gastroenterologistas, pediatras e clínicos gerais.