O exame de Hepatite E – IgG é um teste sorológico que mede a presença de anticorpos IgG contra o vírus da hepatite E (HEV) no soro sanguíneo. Esses anticorpos têm início de produção logo nos estágios iniciais da infecção, alcançam pico entre 30 e 40 dias após a fase aguda e podem persistir por até 14 anos.

Este exame é utilizado para detectar exposição passada ao vírus HEV, indicando que a pessoa teve contato com o vírus em algum momento da vida, além de suspender ou confirmar imunidade duradoura após a infecção, já que a presença de IgG por longos períodos sugere uma resposta imune capaz de proteger contra a reinfecção.

A coleta do exame é feita por meio de sangue venoso, a partir do qual se utiliza o soro para a análise. O método mais comumente empregado é o ELISA (ensaio imunoenzimático), que permite identificar os anticorpos presentes. O tempo médio para liberação do resultado é, em geral, de até 48 horas, podendo variar conforme o laboratório.

Os resultados tipicamente são apresentados como Não Reagente (indica ausência de anticorpos IgG detectáveis) ou Reagente (indica presença de anticorpos IgG anti‑HEV).

Especialistas que comumente solicitam este exame incluem infectologistas, hepatologistas e clínicos gerais.

Quando o resultado de IgG está reagente e IgM está não reagente, isso sugere que o paciente teve infecção anterior pelo vírus da hepatite E. A ausência de IgM indica que não há infecção aguda em andamento. A presença de IgG, que pode persistir por muitos anos, sugere imunidade adquirida por exposição prévia. Isso permite inferir que não se trata de uma infecção recente, mas sim de um episódio passado, com possível proteção imunológica residindo no histórico sorológico.