É um teste que identifica as toxinas A (enterotoxina) e B (citotoxina) produzidas pela bactéria Clostridioides difficile em amostras fecais. A presença dessas toxinas indica atividade da bactéria e potencial para causar inflamação intestinal.

Para diagnosticar infecções causadas pela C. difficile, especialmente em pacientes com diarreia associada ao uso de antibióticos ou internação hospitalar. Ele ajuda a confirmar a causa da diarreia e colite, permitindo o tratamento adequado.

A partir da coleta de amostras de fezes do paciente. Essas amostras são analisadas em laboratório por métodos imunológicos, como ELISA, para detectar as toxinas A e B. É importante que as fezes sejam coletadas em frascos sem conservador e mantidas refrigeradas até o envio ao laboratório.

O exame é indicado quando o paciente apresenta diarreia persistente, principalmente após uso recente de antibióticos, internação hospitalar ou em casos suspeitos de colite pseudomembranosa. Também é solicitado para investigar a causa de diarreia grave ou recorrente.

Ele ajuda a diagnosticar infecção intestinal por Clostridioides difficile, que pode causar desde diarreia leve até colite pseudomembranosa, uma inflamação grave do intestino que pode levar a complicações sérias.

O resultado é considerado negativo quando não são detectadas as toxinas A e B nas fezes. A presença de qualquer uma das toxinas é considerada positiva e indica infecção ativa por C. difficile. A interpretação deve ser feita pelo médico, considerando o quadro clínico do paciente.

Gastroenterologistas, infectologistas, clínicos gerais e médicos hospitalares são os especialistas que mais solicitam esse exame, principalmente para pacientes com diarreia associada à internação ou ao uso de antibióticos.