É um teste que mede a concentração dos ácidos produzidos no fígado e liberados na bile, que ajudam na digestão e absorção de gorduras. Quando há dificuldade no fluxo biliar ou alterações no funcionamento do fígado, esses ácidos podem se acumular no sangue,  e o exame detecta esse aumento.

O teste é utilizado para:

• avaliar o funcionamento do fígado e da circulação biliar;
  
• detectar quadros de colestase hepática, inclusive a colestase intra-hepática da gestação;
  
• apoiar o diagnóstico de doenças hepáticas, como hepatites, cirrose e colangites;
  
• monitorar pacientes com distúrbios biliares crônicos;
  
• investigar sintomas como prurido intenso, icterícia ou desconforto abdominal de possível origem hepática.

Geralmente é indicado quando há:

• suspeita de colestase, especialmente se a pessoa apresenta coceira intensa sem lesões aparentes;
  
• alterações prévias em exames hepáticos (TGO, TGP, GGT, FA);
  
• monitoramento de doenças hepáticas crônicas;
  
• gestantes com prurido persistente, principalmente no terceiro trimestre:
  
• avaliação complementar em casos de icterícia ou alterações biliares.

O exame é realizado por meio de uma coleta de sangue simples.

Os valores podem variar conforme o método de análise, mas de forma geral:

• em adultos, até aproximadamente 10 µmol/L é considerado dentro da normalidade em muitos laboratórios;
  
• resultados acima desse limite podem sugerir alteração hepática ou biliar, especialmente se ultrapassam 14–19 µmol/L em gestantes.

O exame pode ser solicitado por gastroenterologistas, hepatologistas, infectologistas (em casos de hepatites virais), obstetras (na investigação de colestase gestacional), e clínicos gerais. Qualquer médico que avalie sintomas ou condições hepáticas pode indicar o teste.