O exame de Herpes 6 – IgG anticorpos detecta se o organismo já teve contato com o vírus HHV-6. Ele é realizado por meio de uma simples coleta sanguínea.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
É um teste laboratorial que identifica imunoglobulinas do tipo G (IgG) produzidas pelo organismo em resposta ao vírus conhecido como herpes‑vírus humano tipo 6 (HHV‑6). Este patógeno é da família Herpesvirideae e costuma infectar pessoas ainda na infância, além de poder causar complicações como encefalite e meningite.
A presença de anticorpos IgG indica que o organismo teve contato prévio com o vírus e desenvolveu resposta imunológica.
O principal objetivo é verificar se a pessoa já foi exposta ao HHV‑6 em algum momento da vida. Em contextos específicos, ele pode ajudar a avaliar se um quadro de saúde pode estar relacionado à reativação do vírus, sobretudo em pessoas com o sistema imunológico comprometido, como transplantados e pacientes com HIV.
Vale destacar que o exame de IgG por si só não é o método de escolha para diagnosticar infecção ativa ou recente pelo HHV-6. Nesses casos, pode ser necessário outro exame, como PCR e/ou a medição de IgM.
O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue, geralmente retirada de uma veia do braço. Em seguida, o material é processado em laboratório para separação do soro, onde são analisados os anticorpos do tipo IgG específicos contra o vírus humano tipo 6.
A detecção desses anticorpos é realizada por métodos sorológicos, como a imunofluorescência indireta, que identificam se o organismo já teve contato com o vírus. O exame é simples, rápido e amplamente disponível em laboratórios.
Os valores de referência podem variar para cada laboratório. De maneira geral, resultados considerados “negativos” ou “não reagentes” indicam ausência de anticorpos detectáveis contra o HHV-6, sugerindo que não houve exposição prévia ao vírus. Alguns laboratórios utilizam título <1:10 para negativo.
Já resultados “positivos” ou “reagentes” indicam que a pessoa já teve contato com o vírus em algum momento da vida e desenvolveu resposta imunológica.
Para garantir um diagnóstico preciso, o resultado deve ser interpretado por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares.
Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame, entre eles infectologistas, pediatras, hematologistas, neurologistas e clínicos gerais, conforme o quadro clínico do paciente.
Em alguns laudos, o resultado pode constar como “indeterminado”, indicando que não está claramente dentro das faixas de “negativo” ou “positivo” do laboratório, ou seja, está em uma zona de incerteza.
Caso o laudo apresente resultado “indeterminado”, é recomendável conversar com o médico para entender se será necessário realizar uma nova coleta ou complementar a avaliação com outros exames.
De modo geral, não há necessidade de preparo específico para realizar este exame, mas é fundamental seguir as orientações do médico ou do laboratório responsável para garantir um resultado preciso.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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