A resistência à proteína C ativada é uma condição hereditária ou adquirida que aumenta o risco de trombose, sendo investigada por meio de exame funcional de coagulação.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
O exame de resistência à proteína C ativada, também conhecido pela sigla RPCA, é um teste laboratorial que avalia se o sangue do paciente apresenta resposta adequada à ação anticoagulante da proteína C ativada.
Essa proteína é responsável por inibir naturalmente a formação de coágulos no organismo. Quando há resistência à sua ação, o sangue tende a coagular com mais facilidade, o que pode levar ao surgimento de tromboses venosas.
A principal causa da resistência à proteína C ativada é uma mutação genética conhecida como fator V Leiden. Nesses casos, o fator V da coagulação torna-se resistente à inativação pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos trombóticos.
O exame é indicado para investigar a presença de trombofilia, que é uma condição caracterizada pela tendência aumentada à formação de coágulos sanguíneos. Ele é útil especialmente em pacientes que apresentaram episódios de trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou outros eventos trombóticos sem causa aparente, principalmente quando esses episódios ocorrem em idade jovem ou de forma recorrente.
Além disso, o exame pode ser solicitado em mulheres que apresentam histórico de complicações gestacionais, como abortos de repetição ou pré-eclâmpsia, e também antes da prescrição de anticoncepcionais hormonais ou terapia de reposição hormonal, quando há suspeita de risco aumentado para trombose.
O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue venoso, geralmente em tubo contendo citrato de sódio, que atua como anticoagulante. O plasma é então separado e submetido a um teste funcional que compara o tempo de coagulação com e sem a adição da proteína C ativada.
Se o tempo de coagulação não se prolonga como esperado após a adição da proteína, isso indica a presença de resistência. Em alguns casos, o exame pode ser complementado por testes genéticos específicos para confirmar a presença da mutação do fator V Leiden.
O procedimento não é invasivo e não envolve radiação. O tempo de análise pode variar, mas geralmente o resultado é liberado em até 10 dias úteis, dependendo do laboratório.
Os valores de referência podem variar conforme o método utilizado pelo laboratório. Geralmente, é divulgado como positivo ou negativo.
O exame costuma ser solicitado por médicos hematologistas, especialistas em distúrbios da coagulação. No entanto, também pode ser requisitado por angiologistas, ginecologistas, obstetras, cardiologistas, neurologistas e clínicos gerais, especialmente em casos de trombose inexplicada, abortos de repetição, histórico familiar de trombofilia ou necessidade de avaliar o risco antes do uso de anticoncepcionais hormonais.
Para realizar este exame, é necessário um jejum de 8 horas.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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