É um teste laboratorial que utiliza a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) para quantificar o DNA do citomegalovírus (CMV). Membro da família do herpes, esse vírus pode causar infecções graves, principalmente em pacientes imunossuprimidos e bebês. Em adultos saudáveis, o quadro geralmente é assintomático ou provoca apenas sintomas leves.

A análise quantitativa por PCR é fundamental para identificar precocemente a infecção ativa por citomegalovírus, além de ajudar a monitorar a resposta aos tratamentos com antivirais.

O procedimento se inicia com a coleta de uma amostra de sangue venoso, normalmente retirada do braço. Depois o material é processado em laboratório, onde o DNA do vírus é extraído e amplificado por PCR. A análise quantitativa indica a carga viral em unidades internacionais por mililitro (UI/mL) ou cópias/mL. Em geral, os resultados são disponibilizados dentro de alguns dias.

O exame é frequentemente solicitado quando há suspeita de infecção ativa por CMV, especialmente em pacientes imunossuprimidos, como transplantados, portadores de HIV, pacientes oncológicos e usuários de medicamentos imunossupressores. Também é indicado para o acompanhamento periódico desses indivíduos e na avaliação da eficácia do tratamento antiviral.

Seu principal uso é para o diagnóstico da infecção por citomegalovírus.

Os valores de referência podem variar para cada laboratório. De modo geral, a menor quantidade de DNA viral que o teste consegue detectar no sangue é 34,5 UI/mL. Abaixo disso, o resultado costuma ser classificado como “indetectável”.

Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame, entre eles infectologistas, transplantadores, pediatras e clínicos gerais.