O exame é um teste sorológico que identifica anticorpos da classe IgG específicos para o vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV‑1), responsável pelas conhecidas “aftas” ou “herpes labial”. A presença desses anticorpos indica infecção prévia ou latente pelo vírus.

Ele pode ser indicado para diagnóstico de infecção prévia sem sintomas, avaliação pré-natal, triagem de imunossuprimidos e complemento diagnóstico em contexto de lesões orais recorrentes.

O exame é feito por meio de uma coleta de sangue venoso, semelhante a outros exames laboratoriais de rotina. A amostra é analisada em laboratório utilizando métodos sorológicos, como o ELISA (ensaio imunoenzimático), para identificar a presença de anticorpos da classe IgG específicos contra o vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV-1). Esses anticorpos indicam exposição prévia ao vírus. O procedimento é simples, rápido e pouco invasivo.

Os anticorpos IgG aparecem mais tardiamente (semanas ou meses após a infecção), indicando infecção passada. Já os do tipo IgM surgem logo no início (7–10 dias após infecção), sugerindo infecção aguda ou recente.

Os valores de referência podem variar de acordo com cada laboratório. Normalmente, o resultado se apresenta em “reagente” ou “não reagente”.

Um resultado reagente para HSV‑1 IgG indica que o paciente foi exposto anteriormente ao vírus Herpes simplex tipo 1 e seu organismo produziu anticorpos em resposta à infecção. Mesmo sem apresentar sintomas visíveis, a exposição ocorreu em algum momento, o que é bastante comum. Já um resultado não reagente (negativo) sugere a ausência de anticorpos IgG detectáveis, indicando que provavelmente não houve exposição prévia ao vírus.

Não há necessidade de jejum ou preparo especial.

O exame pode ser solicitado por dermatologistas, ginecologistas, infectologistas, clínicos gerais e urologistas.