O exame de HTLV 1 e 2 – Imunoblot é um teste laboratorial que confirma a infecção pelos vírus HTLV-1 e HTLV-2. Ele utiliza uma técnica também conhecida como “Western Blot” para identificar anticorpos específicos no sangue.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
É um teste laboratorial que confirma a infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) dos tipos 1 e 2. Ele utiliza uma técnica conhecida como Western Blot, também chamada de immunoblot. Trata-se de um método para detectar e quantificar proteínas-alvo, mesmo em baixas concentrações. Este exame é solicitado normalmente após a positividade em um teste imunoenzimático.
O HTLV é um retrovírus da mesma família do HIV, mas menos conhecido. Há dois tipos principais: HTLV-1, associado a doenças como a paraparesia espástica tropical (PET/MAH) e a leucemia/linfoma de células T do adulto, e o HTLV-2, que costuma ser menos agressivo, com impacto clínico ainda pouco compreendido.
A principal função é confirmar a infecção por HTLV‑1 e/ou HTLV‑2, bem como identificar o tipo da infecção. Desta forma, é possível auxiliar no diagnóstico de possíveis complicações associadas e orientar o tratamento mais adequado.
Em contextos de triagem de doadores de sangue ou órgãos, ou no caso de gestantes, o exame pode ser solicitado para impedir a transmissão vertical (mãe‑filho), por via transfusional ou sexual ou pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes
Cabe destacar que ter o vírus no organismo não significa necessariamente que haverá doença. A maioria das pessoas infectadas permanece assintomática por muitos anos, mas o acompanhamento é importante.
O exame é realizado por meio de uma coleta de sangue venoso, geralmente do braço, de forma rápida, segura e praticamente indolor. Após a coleta, o material é enviado a um laboratório para realizar a análise.
O processo não é invasivo, não utiliza radiação e o paciente pode retomar suas atividades normalmente após a coleta.
O exame tem caráter qualitativo, ou seja, o laudo trará como resultado “não detectado” (não reagente) ou “detectado” (reagente). Este tipo de análise não informa a carga viral e nem a gravidade da infecção. Por isso, é essencial que os resultados sejam avaliados por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares, quando necessários.
Médicos de diversas especialidades podem solicitar este exame, conforme o quadro clínico do paciente, entre eles infectologistas, hematologistas, obstetras, neurologistas e clínicos gerais.
De modo geral, não há necessidade de preparo específico ou de jejum para realizar o exame, mas é fundamental seguir todas as orientações do médico ou do laboratório responsável para garantir um resultado preciso.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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