É um teste laboratorial que avalia a atividade do fator VII, uma proteína produzida no fígado essencial para o início da coagulação sanguínea. Alterações nos seus níveis podem comprometer a capacidade do organismo de estancar o sangue.

A dosagem do fator VII é utilizada principalmente para investigar distúrbios hemorrágicos, quando o paciente apresenta sangramentos incomuns ou prolongados. Entre essas condições está a deficiência congênita ou adquirida do Fator VII.

Além disso, o exame pode ser útil no acompanhamento de pacientes com doenças hepáticas, já que o fígado é responsável pela produção dos fatores de coagulação. Frequentemente, ele também é solicitado quando outros testes de coagulação, como o tempo de protrombina (TP), mostram resultados alterados.

O exame é realizado por meio de uma coleta de sangue venoso, geralmente feita no braço. O material é colhido em um tubo específico contendo citrato de sódio, que evita a coagulação da amostra até que seja analisada.

No laboratório, a atividade do fator VII é avaliada através de métodos específicos que medem sua participação na coagulação do plasma.

Os valores de referência podem variar para cada laboratório, mas a atividade de fator VII geralmente fica entre 50% e 129% a partir dos 6 meses de idade. Valores abaixo do normal podem indicar deficiência de fator VII (hereditária ou adquirida), distúrbios hepáticos ou efeito de medicamentos anticoagulantes. Quantidades acima dessa faixa são menos comuns, mas estão associadas ao maior risco de trombose.

No entanto, para um diagnóstico preciso, é essencial que o resultado seja avaliado por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares, quando necessários.

Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame de fator VII da coagulação, entre eles hematologistas, pediatras, hepatologistas e clínicos gerais, conforme o quadro clínico do paciente.