É um teste laboratorial utilizado para avaliar o muco nasal. Por meio deste exame, é possível identificar e quantificar células como eosinófilos, neutrófilos e caliciformes, que podem indicar diferentes processos inflamatórios, infecciosos e alérgicos.

Este exame é especialmente indicado para o diagnóstico das rinites alérgicas, não alérgicas e infecciosas, além de ajudar no diagnóstico diferencial de rinopatias inflamatórias e não inflamatórias. O citograma nasal ainda pode ser essencial no monitoramento da resposta ao tratamento de doenças respiratórias.

Inicialmente, um profissional coleta uma amostra da secreção nasal utilizando um cotonete estéril (swab). Depois, o material é espalhado sobre uma lâmina de vidro e analisado por meio de um microscópio para identificar os tipos e quantidades de células presentes. O resultado costuma ser disponibilizado dentro de poucos dias.

Em geral, recomenda-se que o paciente não utilize medicação tópica no nariz por 24 horas antes da coleta do material. É fundamental seguir todas as orientações do médico ou do laboratório responsável para garantir a precisão dos resultados.

O citograma nasal avalia principalmente a presença de células de defesa (como leucócitos) e inflamatórias na secreção do nariz. Os principais achados incluem:

• Níveis elevados de eosinófilos e mastócitos que podem indicar alergias;
• Neutrófilos em excesso que sugerem infecções bacterianas ou virais;
• Células caliciformes acima de 20%, que aparecem em casos de obstrução nasal crônica, enquanto em rinites atróficas essa quantidade diminui.

Para um diagnóstico preciso, a interpretação do exame deve ser feita por um médico, que avaliará o quadro clínico do paciente junto a exames complementares.

Médicos de diversas especialidades podem solicitar o citograma nasal, entre eles pneumologistas, infectologistas e alergistas.