É um exame que mede a quantidade de três hormônios produzidos pelas glândulas suprarrenais: adrenalina (epinefrina), noradrenalina (norepinefrina) e dopamina. Essas substâncias são fundamentais para a regulação da pressão arterial, da frequência cardíaca e da resposta do organismo ao estresse. Diferentemente do exame de urina de 24 horas, este avalia os níveis a partir de uma única amostra, sem necessidade de coleta prolongada.

O exame é solicitado principalmente para:

• investigar tumores que aumentam a produção de catecolaminas, como feocromocitoma e paraganglioma;
• avaliar casos de hipertensão arterial grave ou resistente, quando há suspeita de que a causa seja hormonal;
• verificar alterações no sistema nervoso autônomo associadas à produção excessiva desses hormônios;
• acompanhar pacientes com histórico desses tumores, permitindo monitorar a resposta ao tratamento e identificar possíveis recidivas.

É um exame solicitado quando há necessidade de investigar a produção excessiva desses hormônios pelas glândulas suprarrenais.

A coleta é realizada por meio de uma única amostra de urina, geralmente a primeira da manhã.

Os valores de referência podem mudar conforme o método utilizado por cada laboratório e as características do paciente. De forma geral, concentrações acima do esperado podem estar associadas a tumores que produzem catecolaminas ou a alterações do sistema nervoso autônomo. A análise dos resultados deve sempre ser feita pelo médico, levando em conta o histórico clínico e os sintomas apresentados.

Normalmente o exame é solicitado por médicos especialistas que investigam alterações hormonais ou cardiovasculares, entre eles endocrinologistas, cardiologistas, neurologistas e clínicos gerais.