O exame de Interleucina-6 avalia os níveis dessa proteína no sangue, o que ajuda a identificar e monitorar processos inflamatórios no organismo. Ele é especialmente útil em casos de infecções graves, como a sepse.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
É um teste laboratorial que mede os níveis de interleucina-6 (IL-6), uma citocina pró-inflamatória, isto é, uma proteína produzida por células do sistema imunológico em resposta a inflamações agudas. Ela está envolvida em várias condições médicas, desde infecções até doenças autoimunes.
A interleucina 6 (IL-6) participa ainda de diversas outras funções fisiológicas, como a formação de osteoclastos, a diferenciação de linfócitos e a potencialização de sinais apoptóticos, que são estímulos bioquímicos que induzem a morte celular programada, um processo natural e necessário para a renovação de tecidos.
O exame de IL-6 é solicitado sobretudo para avaliar processos inflamatórios no organismo. Ele pode ser útil em diversas situações clínicas, entre elas:
Em geral, este exame é utilizado principalmente como um marcador inflamatório, normalmente solicitado junto a outros exames.
O exame é realizado por meio de uma amostra de sangue venoso, geralmente coletada da veia do braço. O procedimento é simples, rápido e seguro, conduzido por profissionais da saúde. Depois, o material é enviado ao laboratório, onde será analisado por métodos específicos, como o imunoensaio, que detecta e quantifica a IL-6 no sangue.
Os valores de referência podem variar para cada laboratório, mas de forma geral, níveis considerados normais estão entre 1,5 e 7,0 pg/mL. Contudo, o resultado do exame deve ser interpretado por um médico, considerando o quadro clínico do paciente e exames complementares para alcançar um diagnóstico preciso.
Médicos de diversas especialidades podem solicitar o exame de IL-6, conforme o quadro clínico do paciente, entre eles infectologistas, reumatologistas, imunologistas, oncologistas, intensivistas e clínicos gerais.
Níveis de interleucina-6 elevados geralmente indicam um aumento da atividade inflamatória no organismo. No entanto, esse achado não configura um diagnóstico por si só. O médico deve interpretar o resultado junto com outros exames e a avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente.
É necessário realizar um jejum de 4 horas antes do exame.
Para pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (superior a 5 mg/dL), a coleta deve ser realizada até no mínimo 8 horas após a última administração.
Se houverem mais orientações compartilhadas pelo médico ou laboratório responsável, elas devem ser seguidas à risca para garantir resultados precisos.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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