O exame de Chlamydia trachomatis ‑ Anticorpos IgA identifica a presença de anticorpos da classe IgA contra essa bactéria, podendo indicar infecção ativa ou recente, especialmente em casos persistentes ou com complicações.
Informação importante
Este exame não necessita de agendamento.
Este exame sorológico detecta a presença de anticorpos do tipo IgA específicos para a bactéria Chlamydia trachomatis no sangue. A imunoglobulina A está relacionada à resposta imune em mucosas e sua presença costuma indicar infecção ativa ou estímulo antigênico recente.
A técnica usada geralmente é ELISA ou imunofluorescência indireta. Por isso, esse exame pode ter papel complementar em quadros clínicos suspeitos, sobretudo quando há recorrência ou evolução silenciosa da infecção.
É utilizado para auxiliar na investigação de infecções genitais por Chlamydia trachomatis, principalmente em casos em que há suspeita de infecção persistente, complicações (como doença inflamatória pélvica) ou quando o paciente não apresenta sintomas, mas teve contato de risco.
Diferente dos exames de biologia molecular (como o PCR), que detectam o material genético da bactéria diretamente, este exame avalia a resposta imunológica do corpo. Por isso, não deve ser utilizado isoladamente para o diagnóstico de infecção aguda, mas pode complementar a investigação.
O exame é realizado a partir da coleta de sangue venoso. O soro é separado e analisado por métodos imunológicos, como o ELISA, que detectam anticorpos IgA específicos. O procedimento é rápido, não invasivo além da punção venosa, e o resultado costuma estar disponível em alguns dias, dependendo do laboratório.
Não há preparo.
Os valores de referência variam conforme o método e o laboratório. Um padrão comum é:
É fundamental interpretar esses valores com o médico solicitante, pois a presença de anticorpos pode não indicar necessariamente infecção ativa.
Infectologistas, ginecologistas, urologistas e médicos de saúde sexual podem solicitar este exame, principalmente em casos de suspeita de infecções persistentes, complicações reprodutivas ou triagens mais detalhadas em pacientes assintomáticos com histórico de exposição.
Um resultado positivo (ou reagente) para anticorpos IgA contra Chlamydia trachomatis sugere exposição recente à bactéria ou infecção ativa em curso.
Isso ocorre porque a IgA é um tipo de anticorpo associado à resposta em mucosas, como as do trato genital, e tende a permanecer elevada enquanto a bactéria ainda estiver estimulando o sistema imune. No entanto, o resultado não é definitivo por si só e deve ser interpretado em conjunto com sintomas, histórico clínico e outros exames, como PCR ou cultura.
Um resultado não reagente indica ausência de anticorpos IgA detectáveis contra Chlamydia trachomatis, o que pode significar que o paciente não está com infecção ativa no momento.
No entanto, esse resultado não exclui completamente infecção passada ou infecção recente ainda em fase inicial, quando os anticorpos ainda não se formaram. Em situações de alto risco ou sintomas sugestivos, exames complementares podem ser recomendados.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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