É um teste sorológico que avalia a presença de anticorpos do tipo IgG no sangue, indicando a exposição prévia ao vírus da dengue. Ele indica uma infecção passada pela doença ou uma resposta imunológica devido a uma exposição anterior ao vírus.

É utilizado para detectar infecções transmitidas pelo vírus da dengue. Um resultado positivo para IgG indica que a pessoa já teve contato com o vírus em algum momento, sugerindo uma possível imunidade futura contra a doença, embora não garanta proteção completa. Este exame auxilia no diagnóstico tardio da doença e na investigação da imunidade da população contra o vírus.

O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue, retirada de uma veia no braço. A amostra é então analisada em laboratório para verificar a presença de anticorpos IgG específicos contra o vírus da dengue.

O exame é indicado em casos onde há suspeita de infecção por dengue, especialmente se o paciente apresenta sintomas como:

– Febre alta;

– Dores musculares e articulares;

– Dor atrás dos olhos;

– Erupções cutâneas;

– Sangramentos leves.

Além disso, pode ser solicitado para avaliar a exposição anterior ao vírus em pacientes que já apresentaram sintomas.

Os resultados são interpretados como reagente (positivo) ou não reagente (negativo). Um resultado positivo indica a presença de anticorpos IgG, sugerindo exposição anterior ao vírus da dengue. Os valores exatos podem variar conforme o laboratório e os métodos utilizados.

Níveis elevados de anticorpos IgG indicam uma infecção transmitida pelo vírus da dengue. Isso sugere que o sistema imunológico respondeu à infecção e pode oferecer alguma proteção contra futuras infecções, mas não garante imunidade total, já que uma reinfecção por um sorotipo diferente pode aumentar o risco de contrair dengue.

O exame pode ser solicitado por médicos clínicos, infectologistas ou especialistas em doenças tropicais, principalmente quando há suspeita clínica de dengue ou necessidade de investigar exposições anteriores ao vírus.