O exame de alfa-1 antitripsina (AAT) fecal avalia a concentração desta proteína nas fezes. A alfa-1 antitripsina é uma proteína produzida pelo fígado que tem a função de inibir enzimas proteolíticas, como a tripsina, protegendo assim os tecidos do corpo contra danos causados por essas enzimas. A presença da AAT nas fezes é analisada para identificar possíveis perdas de proteínas pelo intestino, o que pode indicar alterações na integridade da mucosa intestinal.

Este exame é usado principalmente para detectar e quantificar a perda de proteínas pelas fezes, o que pode indicar processos inflamatórios, ulcerativos ou outras condições que comprometem a barreira intestinal. Este exame é importante no diagnóstico e no acompanhamento de doenças gastrointestinais associadas à síndrome de perda de proteínas, como lesões causadas por infecções, tumores e também doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.

A presença elevada de alfa-1 antitripsina nas fezes indica uma perda significativa de proteínas pelo trato gastrointestinal, o que sugere que a barreira intestinal está comprometida. Esse aumento geralmente está associado a processos inflamatórios, lesões ulcerativas ou outras condições intestinais.

O valor considerado normal para alfa-1 antitripsina fecal é de até 3,0 mg por grama de fezes secas. Valores acima desse limite podem indicar perda proteica intestinal, sugerindo comprometimento da mucosa do trato gastrointestinal. É importante que os resultados sejam sempre interpretados em conjunto com a avaliação clínica e outros exames laboratoriais para garantir um diagnóstico preciso.